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Detox Digital

Foto do escritor: CarlitaCarlita


Estamos na Era Digital, o mundo da informação, do 3G, perdão 4G, ah não.. 5G. A velocidade da tecnologia mete medo e assusta quando percebemos que se hoje temos algo que é digitalmente atual, amanhã estará, muito certamente, obsoleto.


Este blog nasceu precisamente num curso de Gestão de Redes Sociais, onde eu e a Joana nos conhecemos, e nós tivemos plena consciência do impacto gigantesco, quer a nível social, como a nível económico, que as redes sociais desempenham à escala mundial.


Como meio de socialização, mas acima de tudo, como vinculo de transmissão de conhecimentos e mensagens, tornando o mundo cada vez mais pequeno e a comunicação instantânea. Não estar nas redes sociais é quase como não existir.


Existem várias redes sociais, cada uma com um target específico, e estudamos cada uma delas, e eu pelo menos deixei-me chocar quando soubemos o número de horas que cada individuo passa por dia a navegar nisto das redes.



Vocês desse lado, já pararam para refletir quanto tempo passam ao telemóvel? E não é a falar ao telefone, é em sites, em redes, a postar coisas, a comentar outras.... são horas por dia, minha gente... horas.. num único dia!!!!!!! Multipliquem por semanas, por meses...


É uma realidade indiscutível, afinal eu estou a escrever num portátil, com wi-fi, num blogue que criei. Os mais pequenos já nascem a fazer "scroll....", há o teletrabalho, a telescola, é incontornável.


No entanto, o importante aqui é saber distinguir o que é trabalho, o que é lazer, do que é vício, do que já fazemos inconscientemente e impusemos como obrigatório.

Como:

  • Esquecer o telemóvel em casa parece que vira tragédia; não ir espreitar o insta há mais de 3 horas e já me sinto desatualizado, ou não tenho wi-fi que nervossssss, que não consigo falar com ninguém.


Reconhecem alguém com estes "sintomas"?


Se isto acontece, não há nada melhor que um Detox Digital, ou seja, tentarem colocar em prática um conjunto de pequenas medidas que vos ajudam, e tanto, a não depender de estar "sempre ligado":

  • Se se vão deitar, o telemóvel não fica na mesinha de cabeceira, mas sim num corredor - "na cama do telemóvel", que não é certamente a vossa cama ou a mesinha ao lado;

  • Estabeleçam um tempo para estarem entretidos naquilo que gostam de navegar, não há mal absolutamente nenhum, desde que seja o bom-senso a ditar esse tempo e não o vosso inconsciente;

  • Reflitam um pouco e lembrem-se dos antigos hobbies antes desta febre internauta, o que gostavam de fazer? Ler um livro na cama? Dar uma caminhada? Fazer zapping? Há quanto tempo não o fazem porque estão agarrados ao wi-fi?

  • Apreciem as pequenas pausas e coisas boas da vida, não se agarrem logo ao telemóvel porque têm uma pausa de 10 minutos, olhem à vossa volta, oiçam os passarinhos, sintam o silêncio...

  • Se têm crianças é normal que elas a partir de certa idade também gostem de estar ligadas, ou pelo menos de jogar. Existem aplicações em que os pais conseguem controlar o limite de tempo, é o que usamos cá em casa, jogas sim, mas quem define o tempo sou eu, e não a bateria do tablet;



Eu própria tenho aprendido que na vida há tempo para tudo, desde que deixem o bom-senso comandar as vossas ações. E ensinem isso aos mais novos, é muito importante que percebam isso.


No curso que tirámos, um dos formadores que mais nos marcou disse no final algo que nos ficou na memória, como:


"Tirem o melhor das redes sociais, mas não se tornem reféns delas"; e o que sinto é que existe por aí muito boa gente que precisa de ser liberta.

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© 2021 Orgulhosamente criado por Carla Gueifão e Joana André

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