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Dia dos Avós




As minha Avós


Neste dia tão especial, dedicado aos nossos avós, escrevo sobre as minhas. Infelizmente, já não conheci os meus avôs, pois já tinham falecido quando nasci, mas tive a oportunidade de privar com as minhas avós até aos 10/11 anos. Se há pena que tenho, é a de não ter tido mais tempo com elas. As avós são como segundas mães, anjos protetores, eternas cumpridoras de vontades que, seguramente, não faziam aos filhos. As minhas não foram exceção, e são muitas as memórias que tenho delas. Memórias que não se apagam, e que valeram a pena, pois fazem parte da minha história com elas. É por causa destas memórias que não me esqueço das minhas avós, e que vão fazer parte de mim para sempre.

Fazem parte de mim as brincadeiras, o cuidado constante, a preocupação permanente. Uma das minhas avós morava comigo, por isso a proximidade era ainda maior. Era com ela que ficava depois da escola. Era ela que me dava muitas vezes o almoço, e que me enchia o prato de sopa até não caber mais, pois achava que nunca chegava. Olhou por mim, e eu olhei por ela.

Os avós são o nosso porto de abrigo, logo a seguir aos pais. Quando os perdemos, perdemos um pouco de nós mesmos. Parece que crescemos um pouco mais, pois até aí continuávamos a ser um bocadinho crianças, meninos dos avós. Aproveitemos enquanto ainda os temos, pois esse tempo é eterno dentro de todos nós.

Hoje celebramos estas pessoas que nos mimam, amam incondicionalmente, cuidam sem pedir nada em troca. Eu celebro a avó Etelvina e a avó Eugénia, mas também a avó Lídia que é uma grande avó, e o avô Victor que é reconhecido pelo neto, apesar de nunca o ter conhecido. Porque estas pessoas são verdadeiramente importantes. Que saibamos ser gratos a quem nos trata tão bem.




















Avó Eugénia Avó Etelvina


Joana André

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Os meus eternos avôs e avós


Este é um dia muito especial para mim, primeiro começo por enaltecer a presença dos meus pais e sogros na vida dos meus filhos, que é uma constante e uma alegria.

Os meus filhos têm o privilegio de ter os 4 avós e ainda terem bisavós, também eu tive essa sorte!

É de profunda reflexão pensarmos nos nossos pais enquanto avós... sinal do trabalho do tempo, as mudanças nos comportamentos e o amor que não se consegue medir nem exprimir por palavras, apenas se sente.

Que este dia seja tão especial como todos os outros, onde vocês bem sabem o quão importantes são para mim e para os vossos netos.


Os meus pais e os 3 netos!

Eu sou uma sortuda, uma hiper privilegiada, mas quando somos crianças ou jovens não damos o devido valor a todos os momentos. Nunca andei em creche ou coisa parecida, sempre tive os meus avós, todos eles, e o meu crescimento passou por todos eles. Incluindo a minha ama, que a trato por avó, ou a minha tia-avó, faz ou fazia tudo parte do mesmo grupo: os meus velhotes.


Perdi o meu avô paterno com 7 anos, tenho memórias muito presentes de ele brincar comigo, engraçado que há coisas que nunca esquecemos. Fazia-me de cavalinho e pareço que tenho a voz dele gravada, forte e firme, como só ele. No entanto, devido à minha idade não senti dor, não percebi bem, entendi que ele estaria a olhar por mim na mesma, apenas de um sítio diferente.

O meu avô César

Depois fui crescendo e crescendo, passei da ama para a minha avó paterna, depois para a minha avó materna, fiz refeições na casa de todas elas enquanto estudava até finalizar o secundário. Entrei na faculdade e foram todos à minha bênção de finalista, e a emoção que é sentir o orgulho deles na neta licenciada. Via-se nos olhos.


Casei, tive um filho, tive outro filho e os meus velhotes fizeram parte de tudo, cada um à sua maneira, mas eram os meus (nossos) velhotes.

Quis o tempo, quis a idade, quiseram as comorbidades dos estados de saúde e num espaço de meses, 3 partiram, e em todos eles reagi mal, recusei-me a acreditar, nem entendia a dor tão grande, e demorei o meu tempo a aceitar que faz parte do ciclo da vida - ainda hoje faço psicoterapia para isso.


Mas agora penso de maneira diferente, eu sei que eles olham por mim, pela minha família, todos eles estão comigo, eu apenas deixei de ter a capacidade de os ver e ouvir. Mas as borboletas que me acompanham fazem-me acreditar que não estou sozinha.

Faço questão de perpetuar as brincadeiras, expressões, músicas com que cresci, porque diz a expressão que enquanto recordarmos a pessoa ela nunca morre em nós.


E eu digo ó-tiri-titi, e faço o pico pico saranico, é de ouro ou de prata... e tantas outras coisas... porque os meus avós foram parte integrante, crucial em todo o meu crescimento, não seria o que sou hoje senão os tivesse tido, até aos 33 anos, sempre comigo.

Continuo a ter e a valorizar cada vez mais a minha avozinha Ana, que felizmente espero que fique comigo por muitos e bonitos anos.


Serei sempre a Carlita dos Avós, sempre!

Para quem ainda os tem, abracem-nos, afaguem-lhe as mãos, o cabelo (se ainda houver), e não é só hoje, é sempre que poderem!!!!!

Os avós são extensões de nós, são vida, são fonte de mimo e amor inesgotável.



Os meus, eu sei, estarão sempre comigo!!!!

Porque eu faço questão de os ter sempre presentes, nem que seja em pensamento!


A minha avó Lucinda, a minha Zequinha, o meu Tirititi... eternas saudades vossas!

Carlita

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