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Mulheres Empreendedoras 1 - Susana Duarte Ruivinho



Inauguramos aqui uma nova rubrica: Mulheres Empreendedoras!


Mulheres que deram a volta por cima, que seguiram um sonho ou objetivo, reinventaram-se para subsistirem, mas acima de tudo, que jamais baixaram os braços independentemente dos motivos (e por vezes tantos). E sempre de cabeça erguida!


Com esta rubrica, pretendemos não só dar-vos exemplos altamente inspiradores, mas ao mesmo tempo, também, divulgar os seus trabalhos e projetos, porque todos precisamos de todos.

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Mulheres Empreendedores 1:

Susana Duarte Ruivinho


Escrever sobre a Susana é suspeito para mim, que a considero uma amiga, uma companheira, corta-me o cabelo desde que me lembro de ser gente, ultimamente até me veste e tenho-lhe um carinho muito especial.


Com uma garra invejável, sempre sorridente, lutadora, persistente! Tínhamos de começar com ela!


VA: Há quantos anos és cabeleireira? E o que te motivou a seguir essa profissão?

SDR: "Sou cabeleireira há cerca de 25 anos, e não sei responder, mas desde que me lembro sempre quis ser cabeleireira, nem sequer ponderei ou duvidei de qual seria a minha profissão.



VA: O que mudou quando pensaste abrir o teu próprio negócio? Quando foi?

SDR: Bem, estive 10 anos a trabalhar por conta de outrem. Até que pensei: se eu abro salões para outras pessoas, tendo em conta todas as tarefas associadas, porque não o faria por mim? Até porque trabalhando para outros, recebe-se mal e muitas vezes o trabalho não é devidamente reconhecido e valorizado.

E, assim abri o meu próprio salão em 11 de Outubro de 2011.


VA: E a Pandemia que impacto teve no teu negócio? Quais as consequências?

SDR: Desde que abri portas, era eu que fazia tudo nas diferentes áreas - cabelo e estética, eu sozinha fazia tudo. Mas a pandemia obrigou-me a fechar portas e a consequência maior foi a depressão. Porque a porta estava fechada mas as despesas fixas continuavam a cair e eu sem capacidade de resposta. Estive 2 meses completos de porta fechada - de 16 de Março a 4 de Maio.



VA: Quando percebeste que podia haver outra solução, ou seja, tinhas de te reinventar?

SDR: No segundo confinamento, quando fui obrigada a fechar portas novamente. E percebi que não podia ser igual ao primeiro. E assim entrei no mundo da roupa, atividade que até gosto bastante.

Comecei por vender algumas peças de roupa, e ter alguns artigos no salão, e depois, se toda a gente fazia diretos a vender coisas, porque eu não haveria de fazer o mesmo?


VA: E de momento, o que estás a gostar mais?

SDR: A roupa. Descobrir o mundo da roupa. O cabelo requer um grande investimento (tempo, trabalho e materiais) - adicionalmente as matérias-primas estão cada vez mais caras. Em contrapartida a roupa quase que se vende sozinha. É uma questão de tempo até serem vendidas.

Neste preciso momento, a roupa complementa o cabelo. Há muitas clientes que já só vêm pela roupa. Ganhei mais clientes com a roupa do que com o cabelo.



VA: Que conselhos podes dar a quem tem uma ideia ou está a passar por uma fase menos boa?

SDR: O mais importante de tudo é ter uma espinha dorsal para se ser forte o suficiente para combater o insucesso. Começar a perceber qual poderá ser a opção e ir investindo aos poucos.

Ter sempre orgulho em si, sempre!!! E o lema: insista, persista e não desista!!!!"


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Querida Susana, obrigada pelo fantástico testemunho! Que a vida te sorria sempre, seja qual for a tua opção!!! Com a tua força e convicção terás sempre sucesso!!! :)


Gratas!!!






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